Comparando-se à terceiros
Por que se comparar com outras pessoas pode atrapalhar você a seguir seu coração
Por que se comparar com outras pessoas pode atrapalhar você a seguir seu coração
Faz parte da natureza humana nos compararmos uns aos outros. Seja com aquela selfie com o filtro perfeito que alguém postou nas redes sociais, com celebridades que aparecem na televisão, ou até mesmo nossas amigas e colegas mais populares. Quando menos esperamos, lá estamos nós tentando usar a régua alheia para medir nossas próprias vidas. O grande problema disso tudo é que quando a comparação se torna um hábito, ela nos impede de seguirmos nosso coração.
Na prática, quando nos comparamos a alguém, geralmente nos sentimos frustradas, ansiosas e até mesmo paralisadas. Começamos a dizer para nós mesmas coisas como "eu já deveria ter isso", "eu deveria ter ido mais longe" ou qualquer outra crueldade que nossa crítica interior quiser disparar contra nós.
O que não percebemos muitas vezes é que, quando pensamos desta forma, estamos focando somente naquilo que nos falta. E isso é só mais um obstáculo para escutarmos nossa intuição e criarmos a vida que queremos. Mais do que isso, é uma forma bem negativa de desperdiçar tempo e energia preciosos, que poderíamos usar a nosso favor para nutrirmos nosso corpo, mente e coração.
Muitas vezes não percebemos que quando focamos no que os outros têm (e nós não temos), nós abrimos mão de nossa capacidade de reconhecer oportunidades. Cada minuto que perdemos comparando nosso caminho ao dos outros poderia estar sendo usado para nos levar mais longe.
Se a grama do vizinho sempre parece mais verde que a sua, lembre-se que nosso ponto de vista é bastante superficial. A vida real não é rede social e nós vemos apenas o que os outros querem que a gente veja. Tirar fotos em lugares bonitos não significa que a pessoa está feliz. Todo mundo tem seus próprios problemas.
Ah, e sabe aquela vozinha que fica nas nossas cabeças, falando as piores coisas possíveis sobre nós? Lembre-se que é só a nossa crítica interior, e que a natureza dela é ser infeliz (e tentar nos fazer infelizes). Se ela falar que não somos boas o suficiente e tentar nos comparar com alguém, é hora de escutar nossa intuição.
Que tal um exercício para começar a mudar este hábito negativo? Se você se pegar se comparando com alguém, mude o foco para o que interessa. Se compare com a pessoa que realmente importa: você mesma. O que podemos fazer para melhorar nossa qualidade de vida? Como podemos nos tornar pessoas melhores e mais amorosas? Como podemos ser mais gentis com nós mesmas do que fomos ontem? Lembre-se disso e siga seu coração.